domingo, 30 de novembro de 2014

Capina Química









FOTOS

Uma foto despretensiosa frente a uma locomotiva decorativa numa rua de Lapa-PR me remeteu a outra frente a uma SD 40 da ALL em Passo Fundo-RS.
Nada planejado. Apenas adequações necessárias ao mercado de trabalho.
Com a evolução da impressão digital, meu trabalho de comunicação visual feito com pincéis passou a ser obsoleto e oneroso. O talento foi para o lixo, e minha fonte de renda abduzida. De autônomo a empregado. Uma melhora significativa quando se avalia as questões: férias, décimo terceiro, encargos e um salário garantido no final do mês – o que não ocorre ao autônomo ou ao profissional liberal.
O trabalho de supervisão de equipe de capina química me permitiu conhecer todos os trechos de ferrovia do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, além de alguns trechos de São Paulo e região centro-oeste.
A pulverização de produtos para o saneamento vegetal ao longo da ferrovia contava com um vagão aplicador suprido de outros abastecidos de água. Outro vagão servia como armazém dos produtos e ferramentas para manutenção preventiva dos equipamentos e mais um vagão como alojamento.
O desafio de conhecer a dinâmica do fluxo de trens, o vocabulário ferroviário e as nuances de cada trecho, valeram para desenferrujar hábitos e quebrar em muito a rotina. Ajudar nas chaves de mudança de via, no engate ou desengate de vagões, prestando informações na passagem de outras composições ou “servindo de olhos” ao maquinista na cauda do trem em situações de recuo. Paradas em lugares incomuns para abastecer os vagões-tanque com água permitiam pescaria ou nadar nos rios enquanto a bomba transferia os mais de80 mil litros de água necessários para pulverizar mais um trecho. Tudo inusitado, num prato de encher os olhos sempre com pitadas de adrenalina - inclusive descarrilamentos - e inesquecíveis apitadas em passagens de nível.
 Há trechos onde a aplicação realizada durante a ida é bem sucedida, permitem retorno sem trabalho. Apenas apreciando a paisagem ou dormindo. Dormir num trem em movimento é melhor do que estacionado num pátio onde outro trem pode passar a poucos metros da tua cama a qualquer hora. Passar? Ocasionalmente outra locomotiva estaciona ao lado do vagão alojamento e locomotivas apenas são desligadas em poucas ocasiões. Mas em determinado momento o sono vence o barulho e tudo fica resolvido!

Mas como tudo tem seu tempo (Eclesiastes capítulo 3) muito antes disso se tornar rotina o contrato com a empresa terceirizada foi rescindido e assim restou as boas lembranças de muitos quilômetros, muitas histórias e centenas de fotos.



































quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Excesso de velocidade

De zero a 100 em poucos instantes


0 – INDESCRITÍVEL
10 – INSACIÁVEL
20 – INVENCÍVEL
30 – INCONTESTÁVEL
40 – LOUVÁVEL
50 – INOXIDÁVEL
60 – QUESTIONÁVEL
70 – DISPENSÁVEL
80 – INSUPORTÁVEL
90 – INCURÁVEL
100 – INESQUECÍVEL

O homem é semelhante a um sopro; seus dias, como a sombra que passa.
Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.

(Salmos 144:4 e 90:12)

terça-feira, 25 de novembro de 2014

10 motivos

10 MOTIVOS PELOS QUAIS EU NÃO DIRIA 

"PASSE-ME O BACON, POR FAVOR", NUM CAFÉ DA MANHÃ.


1 – Prefiro alimentação frugal. Bacon não compõe esse contexto.
2 – Moro num país onde o café da manhã é café com pão. Sem porcarias.
3 – Como extensão, entendo que esse bacon deve estar junto às fritas com cerveja estupidamente gelada, e não com café.
4 – Se designarem meu lugar à mesa e com a sorte que tenho provavelmente o bacon estará na minha frente.
5 – Se eu puder escolher o lugar à mesa, vou para o lado que está o queijo, o presunto, a manteiga, as geleias e o bolo marta rocha.
Se o prato de bacon acidentalmente vier parar na minha frente, acidentalmente cairá da mesa e ninguém mais precisará do bacon.
6 – Graças a Deus, tenho braços compridos e assim, sem constrangimentos, posso pegar o bacon mesmo que esteja na outra ponta da mesa.
7 – Não morro de aflição por aquilo que não está ao meu alcance. Muito menos bacon.
8 – Estar só não me incomoda e assim, não haveria a quem pedir.
9 – Lembro sempre de um cartaz num zoológico que dizia: “Não perturbe o ato de comer dos animais”. Eu nunca perturbaria o café da manhã de ninguém. Muito menos por bacon.
10 – Não estou aqui para ser servido, mas para servir.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Lifebook








Um plágio bem elaborado pode gerar uma boa grana.
Mark Zuckerberg que o diga.
Deixa eu explicar:
O Lifebook já existe há milhares de anos.
Nem mesmo a roda havia sido inventada e os primeiros usuários já contavam com o seu perfil criado. Uploads automáticos, sem necessidade de acesso. Sem wi-fi, bluetooth ou qualquer dispositivo.
O Lifebook não é proibido em nenhum país e a privacidade é absoluta. Não há hacker que consiga roubar informações ou fraudar usuários.
É totalmente livre de banners publicitários ou vírus. Livre de acessos de outros usuários não autorizados que estão aí somente para xeretar a vida alheia.
   
Porém, há alguns detalhes técnicos que podem ser problema para alguns:
A visualização estará disponível apenas no futuro. Breve.
Não há como postar ou compartilhar vídeos engraçados, frases filosóficas ou bichinhos de estimação. Só a realidade é postada de imediato.
Não é possível deletar seu status ou excluir conta.


 Filipenses 4:3; Apocalipse 3:5; 13:8; 17:8; 20:12,15; 21:27

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Babel ou Sodoma

Para mim, a multiplicidade de idiomas ao redor do planeta é uma das evidências da inverdade da teoria da evolução. De onde surgiram tantas variedades?
Como Darwin explicaria que tantos idiomas e dialetos têm desaparecido em poucas décadas?
Palavras novas surgem por necessidades pontuais. Termos associados à novas tecnologias.
Isso até poderia ser considerado um caso de seleção natural.
Porém, essas adaptações de vocabulário têm miscigenado línguas ao redor do planeta, ao invés de aumentá-las em diversidade.
Alguns vocábulos apenas mudaram ou perderam totalmente seu sentido.
O amor, outrora antônimo de indiferença, tem se tornado antônimo de abstinência sexual.
Quase como consequência, as palavras depressão e estresse - praticamente desconhecidas há menos de duas décadas - hoje são citadas diariamente e vêm substituindo com muita propriedade palavras como compreensão, cordialidade, respeito, bondade e paciência.
Intolerância?
Se for à lactose, por exemplo, há algum tempo atrás seria resumido como caganeira.
Hoje, porém, tem se tornado uma arma quando aliada à discriminação.
Essas alterações de valores têm como fonte a mudança de valores entre moral e ética.
A ética imposta pela nova ordem mundial sugere que não há apenas dois gêneros - macho e fêmea - entre os seres humanos e essa informação deve ser respeitada por força de leis e armas.
A palavra machista - agressiva, ofensiva ou depreciativa - destitui o valor de ordens divinas na constituição da família.
E, por influência dessa nova ordem mundial, família nem se sabe mais o que é.
Mas discriminação, sim!
Associada à expressão grupo minoritário, igualmente é usada para colocar pessoas na cadeia com mais eficiência do que se coloca traficantes ou corruptos.
Grupos minoritários atualmente são aqueles que procuram vantagens sem se importar em quem estão pisando. Isso conseguem com muito alarde. Curiosamente, pessoas de bem não são barulhentas.
Corrupção e outras barbáries têm sido - por conveniências particulares - regulamentadas por leis, que vêm flexibilizando a moral, sob a alegação de liberalidade e democracia.
Assim se atenua o valor negativo de aborto, suicídio e homossexualidade.
Há projetos de leis que pretendem penalizar o uso da palavra sodomia, como se isso resolvesse o conflito entre o pecado e as consequências.
Pecado não é mais um termo adequado, pois estamos num país laico.
Se estamos num país laico – livres legalmente de respeito a qualquer deus - então não há diretriz moral e qualquer deputado degenerado faz impor leis com o apoio de lésbicas histéricas.
Não há mais motivos para temer consequências de atos como sodomia, divórcio, pedofilia, corrupção, homicídio, estupro, roubo, assédio...
A ideia retrógrada de inferno é apenas resquício de uma ditadura conservacionista.

Todos são livres para fazer o que quiserem com quem quiserem! Isso sim é que é ter mente aberta!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Rebanho

Acordou tardiamente como sempre.
Espreguiçou-se pela força do hábito, pois nada considerava importante a ser feito.
O olhar rabugento conferiu o ambiente assegurando-se que não havia novatos ou intrusos no pedaço. Os demais participavam da mesma letargia.
Assim estava bom. Sem ousadia de novidades ou desafios entediantes.
A alimentação estava garantida, pois o pastor já havia despejado o volume de ração mais do que suficiente na manjedoura e no prolongamento da rotina, conferira as cercas do redil.
Nada a temer.
Talvez até porque ninguém se interessaria por aquele bode velho.
Aliás. Todo o pequeno rebanho aparentava ser uma excursão da terceira idade em jogo de bingo e não um grupo de discípulos. Carne que causaria náuseas em qualquer demoniozinho por mais faminto que estivesse.
Ocasionalmente, alguma das irmãs paria um ser, e que pelo exemplo, adotava o comportamento dos demais.
Quando acidentalmente alguma nova ovelha aparecia no rebanho, chifradas e coices rapidamente corrigiam qualquer intenção de ação.
Ninguém mais sabia das pradarias verdejantes e do ar revigorante das montanhas.
O murmúrio de águas frescas dos riachos foi substituído pelo cocho de água feito de pneu – ecologicamente correto.

Ao pastor cabia o orgulho de vários anos de bons serviços prestados em manter o rebanho em paz. 

(Mateus 10:35)

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Comerciante bem sucedido

A forma de apresentar os assuntos estava ótima.
Muito clara.
Fiquei fascinado com a eloquência e o domínio intelectual em cada expressão hebraica convincentemente explicada.
Aprendi muito a respeito dos usos e costumes judaicos.
Na verdade, desde a origem dos patriarcas até o apocalipse.
A maior inovação da nova bíblia apresentada, porém, foi uma grande simplificação no NT, iniciando com Atos dos Apóstolos que foi resumido a pouco mais de dez capítulos.
Algumas epístolas, eliminadas. Mantidas as aos hebreus, e as de Tiago, Pedro, João e Judas.
Não pude deixar de parabenizar o palestrante, mas ao mesmo tempo, questionar as cartas de Paulo.
"- Paulo???
- Sim, Paulo o fariseu que...
- Ah sim. Claro.Na verdade você está mal informado! Ele se chamava Saulo. Um fariseu influente. Imponente em ideias e como todo judeu, comerciante. Bem sucedido no ramo de tendas. Expandiu seus negócios e até hoje as barracas modernas de suas fábricas vendem milhões.
Mas espere...
Você perguntou de cartas?
Você escreveu alguma por acaso? "
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