Com a diminuição das áreas de matas, os
pássaros cada vez mais tem se aproximado dos centros urbanos.
Sem predadores – especialmente os humanos – algumas espécies
têm proliferado assustadoramente. De forma emblemática, o
Quero-Quero (Vanellus chilensis) vem ocupando espaços públicos
proporcionalmente ao crescimento da ganância egoísta na
espécie humana. Uma realidade antagônica ao prenunciado pelos
adeptos da nova era – Aquarius – cuja música alardeava;
“Harmonia e compreensão
A simpatia e confiança em abundância
Nenhuma falsidade ou escárnio...”
Alguma coisa está errada. E não é o nome do pássaro, que, aliás, não convém
ser usado como símbolo da corrupção e desafeto, sob o risco de associar
pejorativamente o animal cujo piado apenas lembra o termo preferido dos egoístas.
(Às vezes “não quero!” expressa igualmente um desejo egoísta)
Se a definição da data de início dessa nova era é um festival de
palpites, igualmente é inapropriada a esperança de que seremos mais iluminados,
pois os jornais apresentam manchetes cada dia mais negras. Há quem diga que
isso é a forma de liquidar o carma que precisa ser queimado para que os mortais
atinjam a quarta dimensão.
Um cientista da NASA afirmou: ...estamosà beira de construir um universo simulado e que ele pode se tornar algo vivo dentrode uma simulação.
Construir um universo??? Quando olhamos ao nosso redor vemos
apenas destruição causada pela pelas atividades antrópicas.
Infortunadamente muitas pessoas tem desviado a atenção de
informações simples, considerando-as ultrapassadas e incômodas, mencionadas na
bíblia. Inconvenientes para uns, porém realidade para todos.
Qualquer teoria, dispositivo, modismo ou consumismo são
válidos para não querer pensar em Deus de onde viemos e para onde vamos.