sábado, 30 de maio de 2015

Quero-quero



Com a diminuição das áreas de matas, os pássaros cada vez mais tem se aproximado dos centros urbanos.
Sem predadores – especialmente os humanos – algumas espécies 
têm proliferado assustadoramente. De forma emblemática, o 
Quero-Quero (Vanellus chilensis) vem ocupando espaços públicos 
proporcionalmente ao crescimento da ganância egoísta na 
espécie humana. Uma realidade antagônica ao prenunciado pelos 
adeptos da nova era – Aquarius – cuja música alardeava;
Harmonia e compreensão
A simpatia e confiança em abundância
Nenhuma falsidade ou escárnio...”
Alguma coisa está errada. E não é o nome do pássaro, que, aliás, não convém ser usado como símbolo da corrupção e desafeto, sob o risco de associar pejorativamente o animal cujo piado apenas lembra o termo preferido dos egoístas.
(Às vezes “não quero!” expressa igualmente um desejo egoísta)
Se a definição da data de início dessa nova era é um festival de palpites, igualmente é inapropriada a esperança de que seremos mais iluminados, pois os jornais apresentam manchetes cada dia mais negras. Há quem diga que isso é a forma de liquidar o carma que precisa ser queimado para que os mortais atinjam a quarta dimensão.
Construir um universo??? Quando olhamos ao nosso redor vemos apenas destruição causada pela pelas atividades antrópicas.
Infortunadamente muitas pessoas tem desviado a atenção de informações simples, considerando-as ultrapassadas e incômodas, mencionadas na bíblia. Inconvenientes para uns, porém realidade para todos.

Qualquer teoria, dispositivo, modismo ou consumismo são válidos para não querer pensar em Deus de onde viemos e para onde vamos.
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