Acabo
de assistir a um programa na TV no qual o patrocinador exibe um cartaz com as
palavras ROBUSTES E QUALIDADE.
Uma
rápida análise:
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O gráfico que produziu o cartaz errou ao não revisar ou por não saber;
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O agente de publicidade da empresa aceitou o cartaz com o erro, ou simplesmente
barganhou um desconto pelo erro e deixou assim mesmo... (Talvez ele mesmo tenha
escrito errado e enviado ao arte-finalista)
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O produtor do programa não percebeu o erro, ou não era culto o suficiente para
resolver a situação de outra forma.
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O cinegrafista que filmou o cartaz não percebeu o erro ou ficou quieto para não
perder o emprego por comentar.
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O editor de imagens não deu a devida atenção ao seu trabalho, ou também não
sabia que robustez termina com a letra Z.
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O diretor do programa superestimou a equipe de trabalho, mesmo sabendo das
condições do ensino brasileiro, e não solicitou revisão.
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O próprio corretor do word não acusou erro quando escrevi errado no início do
texto!
Não
me preocupo com a falta de compreensão no caso do comercial da TV. Nem com a
nova reforma ortográfica que mais complicou do que resolveu.
Fico
imaginando o que as pessoas de fato compreendem naquilo que é vital. Seja a nós
ou aos outros – e por extensão, o universo.
Começo
a entender os motivos da intolerância, ceticismo e dos desvios severos de
conduta, pois a falta de cultura ao ler o Manual da Vida compromete sua
compreensão e consequentemente a aplicação dos princípios ali apresentados –
por mais simples que sejam.
A
falta de revisão naquilo que nos foi apresentado – por vezes de forma
inapropriada – desestimula um rever conceitos que derivam preconceitos. Regressão.
Não
é de admirar que em uma congregação alguns fiéis evitassem o futebol porque em
vários lugares no novo testamento o pregador leu: PARA A BOLA...