domingo, 25 de janeiro de 2015

Ré visão

Acabo de assistir a um programa na TV no qual o patrocinador exibe um cartaz com as palavras ROBUSTES E QUALIDADE.
Uma rápida análise:
- O gráfico que produziu o cartaz errou ao não revisar ou por não saber;
- O agente de publicidade da empresa aceitou o cartaz com o erro, ou simplesmente barganhou um desconto pelo erro e deixou assim mesmo... (Talvez ele mesmo tenha escrito errado e enviado ao arte-finalista)
- O produtor do programa não percebeu o erro, ou não era culto o suficiente para resolver a situação de outra forma.
- O cinegrafista que filmou o cartaz não percebeu o erro ou ficou quieto para não perder o emprego por comentar.
- O editor de imagens não deu a devida atenção ao seu trabalho, ou também não sabia que robustez termina com a letra Z.
- O diretor do programa superestimou a equipe de trabalho, mesmo sabendo das condições do ensino brasileiro, e não solicitou revisão.
- O próprio corretor do word não acusou erro quando escrevi errado no início do texto!

Não me preocupo com a falta de compreensão no caso do comercial da TV. Nem com a nova reforma ortográfica que mais complicou do que resolveu.
Fico imaginando o que as pessoas de fato compreendem naquilo que é vital. Seja a nós ou aos outros – e por extensão, o universo.
Começo a entender os motivos da intolerância, ceticismo e dos desvios severos de conduta, pois a falta de cultura ao ler o Manual da Vida compromete sua compreensão e consequentemente a aplicação dos princípios ali apresentados – por mais simples que sejam.
A falta de revisão naquilo que nos foi apresentado – por vezes de forma inapropriada – desestimula um rever conceitos que derivam preconceitos. Regressão.

Não é de admirar que em uma congregação alguns fiéis evitassem o futebol porque em vários lugares no novo testamento o pregador leu: PARA A BOLA... 

sábado, 24 de janeiro de 2015

Afrescos

Ao entregar uma arte-final - um cartaz todo desenhado à mão, e que seria fotografado para duplicação em gráfica – a madre superiora do colégio que contratara o serviço, olhando para o trabalho em suas mãos, perguntou-me qual instrumento musical eu tocava.
Obviamente fiquei surpreso com a pergunta, mas entendi que arte sempre está atrelada como um todo no comando cerebral.
Uma das minhas inspirações para usar o pincel diretamente em paredes foi o observar todos os domingos um versículo escrito no arco superior do altar da igreja que eu frequentava. As letras num tipo romano e com serifas bem desenhadas me fascinavam. Eu ficava imaginando quem as pintara. Talvez prenúncio que alguns anos mais tarde eu estaria no topo da escada pintando essas mesmas letras, em consequência de uma reforma feita nesse templo. Também fui contratado para realizar pinturas em paredes em outras igrejas.
Os primeiros ensaios com afrescos foram em minha casa.


E aí?  Precisando desse tipo de trabalho?


quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Quem atirou primeiro?


Poucos instantes de reflexão me levaram a tomar posição junto com os terroristas no caso do massacre do Charlie Hebdo.
Não pela forma que usaram, mas em sua firmeza em defesa aos valores morais.
Não apenas o profeta Maomé foi alvejado e, portanto, não convém ao mundo desejar vida longa e bem sucedida a quem, literalmente, zoou Deus* e todo o mundo.
Sou desenhista e já contribui com charges em diversos jornais brasileiros como colaborador do jornalista Archibaldo Figueira, além de outros eventuais. Entendo perfeitamente o valor da arte e do humor.

Entendo, sobretudo, o valor dos ensinamentos dos líderes religiosos afrontados. 
Se não há respeito por pessoas que ensinam a respeitar ao próximo, então as primeiras balas na forma de lápis já foram disparadas e a liberdade de imprensa tão aguerridamente defendida na mídia que veicula o ato terrorista, em nada, de fato, contribuiu para o bem da humanidade.


(* - Qualquer site de pesquisa apresenta o deboche explícito citado acima)

   






    Não se enganem: ninguém zomba de Deus.
    O que uma pessoa plantar, é isso que colherá.
    (Gálatas 6:7)
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